O povo chama esse evento, "festival para deus Misakuchi". "Misakuchi" poderia ser "mi-isaku-chi." "Mi" significa "grande" (ou venerável - nota do tradutor) "isaku" se parece Isaac (a palavra Hebraica "Yitzhak"), e "chi" é algo para fechar a palavra (poderia ser "sangue", isto é: o venerável sangue de Isaku que 'seria' derramado - nota do tradutor). Parece que o povo de Suwa fez de Isaac um deus, provavelmente por influência de adoradores de ídolos. Hoje em dia esse costume de quase sacrificar o menino e depois soltá-lo, não é mais praticado, mas podemos ver ainda o costume de se exibir o pilar de madeira chamado "oniye-bashira," que significa, "pilar do sacrifício".

O "oniye-bashira" sobre o qual um menino era amarrado.
Usa-se, atualmente, bonecos de animais ao invés de se sacrificar um animal verdadeiro. Amarrar um menino seguido de sacrifício animal era considerado selvagem pelo povo da Era Meiji (há cerca de 100 anos), e esses costumes foram abandonados. Porém, ainda se mantém o festival em si.
O costume do menino amarrado ao pilar foi mantido até o início da Era Meiji. Masumi Sagae, um erudito e escritor viajante na Era Edo (há cerca de 200 anos), escreveu um registro de suas viagens e anotou o que viu em Suwa. O texto mostra os detalhes de "Ontohsai." Ele fala do costume de se amarrar o menino para ser sacrificado e o sacrifício animal que se seguia naqueles dias. Os seus registros se encontram num museu próximo de Suwa-Taisha.
O festival de "Ontohsai" tem sido mantido pela família Moriya desde os tempos remotos. A família Moriya acredita ser "Moriya-no-kami" (deus de Moriya) deus de seus ancestrais. Considera também o Monte Moriya um lugar santo. O nome "Moriya" poderia ter vindo de "Moriá" (a palavra Hebraica "Moriyyah") do Gênesis 22:2, que é hoje o Monte do Templo de Jerusalém. Entre os Judeus, Deus Moriah significa o único e verdadeiro Deus de quem fala a Bíblia.
A família Moriya vem patrocinando o festival há 78 gerações. E o curador do museu me disse que a fé em deus de Moriya existe entre o povo desde antes de Cristo.
Aparentemente nenhum outro país possui um festival que lembra a história bíblica de Abraão e Isaac. Esta tradição parece oferecer forte evidência de que os antigos Israelitas vieram ao Japão antigo.

O Crisântemo
O Símbolo da Casa Imperial do Japão É o Mesmo Encontrado Sobre o Portão de Jerusalém.
O símbolo da Casa Imperial do Japão é uma flor de 16 pétalas. A forma atual lembra um crisântemo, mas os eruditos afirmam que nos tempos remotos se assemelhava ao gira-sol. A marca do gira-sol é a mesma do portão de Herodes em Jerusalém. O símbolo do portão de Herodes possui também 16 pétalas. Este símbolo da Casa Imperial do Japão existiu desde os tempos imemoriais. A mesma marca do portão de Herodes é encontrada sobre as relíquias de Jerusalém dos tempos do Segundo Templo, e também nas relíquias Assírias dos tempos anteriores a Cristo.

A marca do portão de Herodes em Jerusalém (esquerda) e o símbolo da Casa Imperial do Japão (direita).
Os Sacerdotes-samurais Japoneses "Yamabushi" colocam uma Caixa Preta nas suas testas Exatamente como os Sacerdotes Judeus Colocam Filactérios nas suas testas.
"Yamabushi" é um religioso e, ao mesmo tempo especialista em artes marciais, peculiar ao Japão. Hoje, são considerados pertencentes ao Budismo japonês. No entanto, o Budismo em China, Coréia e Índia não possui similar a não ser, talvez os da seita Xao-Lin. O costume de "yamabushi", porém, existia no Japão antes do Budismo ser importado ao país no século VII.
Sobre a testa, "Yamabushi" coloca uma pequena caixa chamada "tokin", que é fixada com uma corda negra. Ele se assemelha muito a um judeu com um filactério (caixa preta) sobre a sua testa com uma corda negra. As suas dimensões são também quase idênticas, mas o formato de "tokin" é arredondado e se parece com uma flor.

Um "yamabushi" com um "tokin" soprando uma trompa de concha e um Judeu com um filactério soprando um shofar.
Pelo que sei, Israel e Japão são os dois únicos países do mundo que fazem o uso de uma caixa preta na testa para um propósito religioso.
Além disso, os "yamabushi" usam como trompa uma grande concha. Eles se assemelham aos Judeus soprando shofar feito de chifre de carneiro. A maneira de tocá-los e os seus sons são bastante parecidos. Como não havia carneiros no Japão, os "yamabushi" tiveram que encontrar uma alternativa para shofar.
"Yamabushi" são pessoas que consideram as montanhas como seus lugares sagrados para o treinamento religioso e militar. Os Israelitas também consideravam as montanhas seus lugares santos. Os Dez Mandamentos de Torá foram dados no Monte Sinai. Jesus (Yeshua) costumava subir às montanhas para rezar. A sua transfiguração aconteceu também num monte.

No Japão há a lenda de "Tengu" que vive numa montanha e possui o paramento de "yamabushi". Ele possui um nariz pronunciado e capacidades sobrenaturais. Enquanto trabalhava para um senhor, um "ninja", que era uma espécie de agente secreto ou espião, ia ao encontro de "Tengu" na montanha para obter dele habilidades sobrenaturais. "Tengu" lhe entregava um "tora-no-maki" (um rolo de "tora") após lhe dar poderes adicionais. Este "rolo de tora" é considerado um livro importante que é útil em qualquer crise. Os Japoneses às vezes usam esta palavra em suas vidas cotidianas.
Não há registro de que um verdadeiro rolo de Torá Judaico tenha sido descoberto nos locais históricos Japoneses. Porém, parece-nos que esse "rolo de tora" é uma derivação de Torá Judaico.

"Omikoshi" Japonês se Assemelha à Arca da Aliança.
Nas primeiras Crônicas, capítulo 15, na Bíblia, está escrito que Davi trouxe a arca da aliança do Senhor à Jerusalém.
Sucedeu, pois que Davi, os anciãos de Israel, os capitães dos milhares foram, com alegria, para fazer subir a arca do pacto do Senhor, da casa de Obede-Edem. E sucedeu que, havendo Deus ajudado os levitas que levavam a arca do pacto do Senhor, sacrificaram sete novilhos e sete carneiros. Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e juntamente com eles Quenanias, diretor do canto; Davi levava também sobre si um éfode de linho. Assim todo o Israel fez subir a arca do pacto do Senhor com vozes de júbilo, ao som de buzinas, trombetas e címbalos, juntamente com alaúdes e harpas. (15:25-28)

Ilustração do povo Israelense carregando a Arca da Aliança (esq.) e "Omikoshi" japonês (dir.)
Os Japoneses carregam o "omikoshi" sobre seus ombros com barras de Madeira -geralmente duas barras. Assim como fizeram os antigos Israelitas:
E os levitas trouxeram a arca de Deus sobre os seus ombros, pelos varais que nela havia, como Moisés tinha ordenado, conforme a palavra do Senhor. (1 Crônicas, 15:15).
A arca da aliança tinha duas varas (Êxodo, 25:10~15). Alguns modelos de restauração da arca possuíam as duas varas na parte superior da arca. Mas a Bíblia diz que essas varas deveriam ser fixas à arca por quatro aros "na sua parte inferior" (Êxodo, 25:12). Assim, as varas devem ter sido fixadas na parte inferior da arca. Isso é bastante similar ao "omikoshi" japonês.
A arca Israelense possuía duas estátuas de querubim douradas na sua parte superior. Querubim é um tipo de anjo, celeste tendo asas como pássaros. O "omikoshi" japonês também possui no seu topo um pássaro dourado chamado "Ho-oh" que é um pássaro imaginário e um ser celeste e misterioso. Toda a arca Israelense era coberta por ouro. O tamanho de um "omikoshi" é quase o mesmo da arca de Israel. O "omikoshi" japonês poderia ser uma remanescente da arca do antigo Israel.

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A Origem dos Japoneses 3

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